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27 outubro 2014

Resenha “The Strain”: Vampiros? Talvez!




Olá pessoal, o post de hoje vai ser sobre a série de terror/horror “The Strain”. Lançada em julho deste ano, a série está em sua primeira temporada e já foi renovada para uma segunda em 2015.  Num resumão bem rápido, a história começa assim: Um avião pousa no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, com as luzes apagadas e portas seladas.  Tudo muito estranho, e é aí que entra o epidemiologista Dr. Ephraim Goodweather e sua equipe, que são enviados para investigar e acabam encontrando 206 corpos e 4 sobreviventes à bordo da aeronave. A coisa fica realmente feia quando todos os corpos desaparecem, e Ephraim e seu grupo se veem lutando para proteger não só eles mesmos, mas toda a cidade, a partir de uma antiga ameaça para a humanidade. Parece bem legal, não é? Rs



A primeira coisa que chamou a minha atenção na série foi o fato dela ser uma produção de Guillermo Del Toro, adaptado dos livros “Trilogia da Escuridão” (que eu não li rs), mas me interessei muito e já coloquei na fila de livros que tenho como meta para ler. Não vou ficar dando detalhes que possam estragar a sua percepção em relação à série, pois quero aguçar a sua curiosidade a dar uma chance a esta produção que eu gostei muito, seus episódios possuem ação, drama, e muitas cenas fortes (como prometi não darei detalhes ou spoilers).  

Logo no primeiro episódio o mistério é colocado à prova e chama a atenção ao querer saber o que aconteceu com o avião. Riscos como terrorismo são colocados à prova, mas o que ninguém espera é que o avião está recheado de pessoas infectadas por algo bem estranho.  A série possui diversos personagens, a maioria americanos, mas mostra o quanto NY é diversificada e cheia de estrangeiros (tem mexicano, senegalenses e até argentino). Cada personagem é muito bem trabalhado e utilizado no decorrer da história, isso é um ponto muito positivo. Não que a série não contenha cenas vampirescas terríveis, porque existem várias, mas o drama e a forma como os personagens se interligam proporcionam algo além do visualmente interessante, você fica preso na história que é muito bem construída.

Vamos ao que a maioria das pessoas procura nestes tipos de seriados, as cenas de horror. Bom, os “vampiros” não são muito parecidos com os que costumamos ver, eles possuem uma espécie de glândula com dentes que sai da boca como um braço e gruda no pescoço das vitimas, é bem feio de se ver. Eu não encarei isto exatamente como uma série de vampiros e soube respeitar quem enxergou como uma, mas na minha singela opinião ela se trata mais de uma guerra epidemiológica, onde o “monstro” alfa quer levar a população do mundo ao caos, transformando todo mundo nessa espécie de monstros/zumbi/vampiro. 


No começo vi muitas críticas negativas na internet, dizendo que os “monstros” pareciam ter vindo da 25 de Março, mas é importante lembrar que esta foi só a primeira temporada e que com a próxima temporada terá maiores investimentos em efeitos (apesar de eu ter achado tudo bem realístico).
“The Strain” garante uma trama fantasiosa e apocalíptica, nos levando a imaginar como seria um evento mundial, com meios de comunicação comprometidos e ameaças terríveis que poderia dizimar a raça humana. Como eu amo estes tipos de histórias e séries, era exatamente o que faltava para coleção, pois já temos um apocalipse alienígena com “Falling Skies” (post em breve!) e zumbi, com “The Walking Dead”. 

Acho que o mais legal da história é trazer a verdadeira essência do que é um vampiro demoníaco e sedento por sangue, e transformar isso num possível fim do mundo ficou muito bom e vendável, uma vez que o seriado teve excelente crítica do público norte americano. No Brasil, “The Strain” será exibida pelo canal FX no ano que vem, e é definitivamente uma ótima indicação para os amantes de ficção. 


E é isso aí, espero não ter dado muitos spoilers! rs
Agora quero saber, ficou curioso(a)? Se gosta de séries apocalípticas e já viu “The Strain”, concorda comigo? Conta aí! Estou louco pra saber a opinião de alguém que já tenha visto e adorou assim como eu!



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