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30 dezembro 2014

Cansei De Esperar!

   Simples assim, sem rodeios e mimimi: Eu cansei de esperar! Tá confuso, eu sei, mas a minha revolta é tanta que não dá para fazer muito sentido numa hora dessas e mesmo assim eu espero que você me entenda. O problema é que eu cansei, cansei de praticamente tudo. Cansei de esperar a vida me surpreender; cansei de esperar ser especial para alguém; cansei de esperar aquela oportunidade maravilhosa chegar. Eu can-sei.
   Eu sempre fui uma pessoa cheia de sonhos e ambições na vida, mas ando sentindo como se a minha vida estivesse no modo de espera, chata, igual e sempre no mesmo lugar. Quando olho para trás vejo que passei os últimos 21 anos esperando a vida acontecer, deixando as coisas me levarem. Não que eu não tenha vivido coisas lindas nesses 21 anos, porque eu vivi sim! Tive experiências maravilhosas, conheci gente que me marcou para sempre e até realizei alguns sonhos, mas ainda tem milhares de outros, uns que eu cultivo desde sempre e outros que vieram nascendo pelo caminho.
   Como por exemplo, eu realizei o meu sonho de ser “jornalista”, até perceber que não era exatamente o que eu esperava. Eu realizei o sonho de me formar na faculdade, que não era exatamente a que eu queria. Viu? Eu fiz coisas, coisas muito boas mesmo, mas coisas pela metade. E eu quero mais, eu quero o mundo inteiro.
   Então, com 2015 batendo na minha porta eu resolvi dar um basta nisso tudo! Chega de esperar acontecer, já está mais que na hora de dar um play na vida. Sendo assim, está decidido: a partir de hoje eu quero ser quem eu sonhei em ser; eu quero ser irresponsável de vez em quando; eu quero sair de casa; eu quero conhecer outros lugares; eu quero fazer amigos novos; eu quero encontrar o amor 6 vezes ao ano; eu quero passar dias dos quais eu vou me lembrar para sempre!
   Parece aquele clichezão de fim de ano, não é? Talvez seja. Talvez 2015 chegue e passe exatamente como todos os outros antes dele, mas não custa tentar e sonhar e acreditar. Quem sabe acontece. Quem sabe? 

28 dezembro 2014

11 Musicais Para Ver Antes De Morrer!

Olá, queridos e melhores leitores deste mundo! Eu, que não consigo mais ficar longe de vocês, estou há um tempão querendo fazer um post sobre filmes musicais, que é um dos meus estilos favoritos no mundo. Sendo assim, passei um milhão de anos planejando e me preparando para este post (com muita ansiosidade, confesso), e resolvi correr para assistir alguns filmes que eu achava importante para esta lista e que eu não havia visto ainda, eis que isso me tomou mais de meses até acontecer, mas o que importa é que, enfim, a lista está pronta e você confere agora os 11 musicais para ver antes de morrer! 

1 - Moulin Rouge!

Não poderia começar com outro que não fosse esse, meu favorito no mundo. Acho que independente de ser musical ou não, Moulin Rouge consegue ser um dos melhores filmes que eu já vi. As músicas são maravilhosas, o elenco é espetacular e a história é simplesmente perfeita. Satine e Christian são um dos casais mais lindos do cinema (na minha opinião), e como a boa sofredora que sou, amo o final trágico deles. Ainda preciso mencionar a fotografia do filme, que é de tirar o fôlego, assim como os figurinos. Se você ainda não conhece essa obra prima, não sabe o que está perdendo!




2 - Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet

Sim, esse com certeza não podia faltar na lista. Não sei se já contei para vocês, mas sou daquele tipo de pessoa que ama tudo o que Tim Burton faz. Se tem o nome dele, eu gosto. E assim não podia ser diferente com o musical feito por este gênio, com o plus de Johnny Depp e Helena Bonham Carter, como sempre. Sweeney Todd traz o jeitão de Burton, meio dark e fantasmagórico, para um patamar totalmente desconhecido e intrigante, que é fórmula perfeita para fazer deste um marco na história dos musicais. 



3 - Burlesque

Eu quero que você faça as contas: some Cher + Christina Aguilera + muita música e figurinos de arrasar e o resultado só poderia ser uma beleza de um musical, não é? E é exatamente isso que tem em Burlesque. Esse é o tipo de filme que faz a gente querer sair dançando por aí ou então invejar o vozerão da Xtina, e é isso o que faz deste um dos musicais que você precisa ver. Com enredo leve e descontraído, Burlesque é uma boa pedida para qualquer amante de musicais. Anotou aí? Próximo!

4 - Os Miseráveis

Confesso que este foi um dos últimos que eu assisti especialmente para poder escrever este post e vou dizer para vocês: SEM ARREPENDIMENTOS! "Os Miseráveis" que é uma adaptação literária, tem a dose certa de drama e ação, embalados por musicas que vão ao âmago do ser e tiram lágrimas até do mais forte machão (talvez haha). Quando me perguntaram o que achei deste filme logo depois que assisti, eu só consegui dizer "são 2h30 em que nada de bom acontece, mas é ótimo!" e isso resume bem o que eu sinto por ele. Sem mimimi nem nada, mas o pobre Jean Valjean se fode o filme todo e ainda canta maravilhosamente bem, é uma coisa que você precisa ver para entender. Então agarre seu lencinho e veja "Os Miseráveis" hoje mesmo!


5 - A Escolha Perfeita

Esse é um dos filmes que eu não me canso de ver e rever. Para quem não faz a mínima ideia do que se trata, o filme conta como Becca, uma novata na faculdade, entra para as Barden Bella's, um grupo de acapella que vai fazer de tudo para ganhar uma grande competição. Com releituras de músicas pop bem ao estilo acapella, "A Escolha Perfeita" é a melhor comédia musical que eu conheço e excelente para quem não curte tanto o "cult" dos musicais. 


6 - Mamma Mia!

Não dá para falar de musical sem falar de Mamma Mia!, certo? Acho que a minha paixão por este filme aconteceu instantaneamente, muito por causa da trilha sonora. Eu cresci ouvindo Abba, que meus pais e eu adoramos, e quando Meryl Streep e Amanda Seyfried cantaram aquelas conhecidas canções eu não pude me conter. Meu amor é tanto que eu já perdi as contas de quantas vezes eu já assisti este filme só este ano, e se você ainda não conhece, deveria!


7 - Dirty Dancing - Ritmo Quente

Será que existe alguém na face da terra que nunca tenha visto Dirty Dancing? Eu duvido muito! Esse é outro filme que eu gosto principalmente por causa da minha mãe, que sempre adorou e me fez passar incontáveis "Sessões da Tarde" com ela em frente a TV. Se existe uma casal que marcou na história dos musicais, foram Johnny e Baby e sua icônica cena ao som de "The time of my life". Também é um romance musical bem leve e indicado para quem gosta dos clássicos.



8 - Rock of Ages

Aposto que muita gente não conhece esse, e eu mesma não o conhecia há bem pouco tempo. É um musical bem diferente dos outros listados até agora, e acompanha a carreira da estrela do rock Stacee Jaxx e dos aspirantes Sherrie e Drew. Com Tom Cruise no papel mais diferente que eu já vi, esse filme é o típico extremista: ame ou odeie. Como vocês podem ver, sou do primeiro time e indico para quem quer conhecer um musical sem mimimi e passarinhos cantando hahaha



9 - Crossroads - Amigas Para Sempre

Esse foi um dos filmes que mais marcou a minha adolescência (devido a minha obsessão por Britney Spears que durou boa parte da minha existência) e me lembro de assisti-lo incontáveis vezes. Então seria impossível fazer um post sobre musicais e não citar esse ícone da minha puberdade, que carrega não só nostalgia, mas também uma linda lição de amizade. *emocionei aqui*  


10 - Letra e Música

Outro que eu já perdi as contas de quantas vezes assisti, "Letra e Música" está no meu hall de romances musicais favoritos no mundo. Com enredo super fofinho, esse filme conquista mais pela história em si do que pela parte musical, mas também serve. Para quem adora uma comédia/romance/musical, é uma ótima indicação.


11 - Begin Again (Mesmo Se Nada Der Certo)

E, por último mas não menos importante, a minha paixão mais atual! (ignore a tradução ridícula do nome). Esse foi o último filme que eu assisti para poder escrever este belíssimo post para vocês e tudo se resume em per-fei-ção! Nele vemos como a talentosíssima Greta dá a volta por cima após ser traída pelo seu namorado astro do rock. Com Keira Knightley cantando maravilhosamente bem, esse filme conquista pela simplicidade e sutileza, assim como pela trilha sonora original. Junte isso à Adam muso Levine no papel do namorado sacana e cantor, e você já faz uma pequena ideia da genialidade desse filme. A leveza e inocência da trama são realmente cativantes, e não deixe de reparar na atuação de Mark Ruffalo, que é simplesmente impecável. O filme é tão bom, mas tão bom, que a trilha sonora dele está em "repeat" no meu player desde que o assisti. Então faça esse favor à si mesmo, e assista "Begin Again"!




Amores da minha existência, acabou mais uma vez! Juro que toda a espera para escrever esse post valeu à pena, amei tudo aqui. Sei que deixei alguns clássicos de fora, mas quis trazer coisas que eu conheço e gosto para vocês. Tem algum que você acha indispensável e não entrou na lista? Conta aí! Tô morrendo de curiosidade!

21 dezembro 2014

Um Álbum Para Amar: 1989


O final de semana chegou chegando e trouxe a inspiração com ele. Então, para aproveitar essa onda, resolvi vir falar de um tema pouco abordado por aqui: música. Já vou dizendo que não sou nenhuma conhecedora profunda dessa arte, não tenho análises técnicas nem nada do gênero e só ouço o que eu gosto, simples assim. Então, o que eu trago hoje é a indicação de um álbum que eu "conheci" hoje e já estou apaixonada. Intitulado "1989", este é o 5º álbum da magérrima/talentosíssima Taylor Swift e marca a sua completa transição do Country para o Pop.
   Vou confessar que só passei a curtir Taylor Swift há pouco tempo, pois nutria uma antipatia sem motivo por ela no começo hahaha. E como águas passadas não movem moinhos, vim aqui hoje pagar a minha língua de todas as vezes que falei mal dela *ossos do ofício*. Apesar de já ter gostado de algumas faixas de Red (seu álbum anterior), foi só em 1989 que eu consegui realmente me identificar com as músicas da cantora.
  Sempre fui um garota do Pop e minhas músicas favoritas costumam dizer muito sobre a fase em que estou vivendo, e acho que é por isso que eu gostei tanto deste álbum logo de cara. Nele tem música para dançar, para ouvir e relaxar, para cantar no chuveiro e, claro, para chorar dor de cotovelo, que é uma coisa que nunca deve faltar na (minha) vida. Sendo assim, vamos às minhas favoritas.

 - Blank Space 

Vou começar contando para vocês que estou num amor incondicional com esta música, ela é tão amorzinho e tão viciante que acabo ouvindo ela umas 20x por dia. O que eu mais gosto nela é definitivamente a letra, que convenhamos, é muito boa hahaha


"Cause darling, I'm nightmare dressed like a daydream"

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- How You Get The Girl

Seguindo bem a vibe de "Blank Space", "How You Get the Girl" também vem nesse ritmo leve e bem humorado que me conquistou. Ela é bem animadinha e do tipo que gruda na cabeça, ótima para aqueles dias em que você quer mesmo é espantar os males para bem longe.




- Wonderland

Um pouco mais lenta que as anteriores, "Wonderland" vem mais no climinha dos apaixonados, mas ainda assim não tem nada de "melosa". Ela atraiu minha atenção de cara pela temática, já que eu sou uma eterna apaixonada por "Alice in Wonderland" desde criança, e ela é muito gostosa de ouvir e traz uma pegada mais relax pro álbum. Detalhe: essa é uma das faixas bônus e só está presente na versão Deluxe do álbum. Juro que rodei o YouTube atrás dessa música e foi impossível achar, então você pode ouvir ela aqui!





- I Know Places

Para mim, a mais diferente de todo o álbum e minha segunda favorita. Ela tem uma letra fácil de pegar e uma vibe bem solta, não sei explicar, você vai precisar ouvir para entender haha. Assim como "Wonderland", essa faixa é exclusiva da versão Deluxe e também foi impossível achar um vídeo com ela ou até versão original do álbum, mas você pode ouvir a versão acústica aqui!






Acabou, amores! E aí, já se apaixonaram por 1989? Aposto que sim! E o final de ano, tá corrido para vocês também? Aqui tá tudo uma loucura, mas senta, vamos aproveitar pra por o papo em dia! ;D

14 dezembro 2014

5 Motivos Para Assistir e Amar ARROW

Olá, leitores mais lindos desse mundo! Sim, eu sei que estive muito ausente nas últimas semanas e agradeço à todos vocês que sentiram minha falta e me cobraram um post novo, isso aqui é para vocês! Em minha defesa digo que este fim de 2014 tem sido extenuante e sugou todas as forças do meu ser, mas eu prometo que a partir de agora não vou mais deixar vocês órfãos por tanto tempo assim de novo <3
Enfim, neste post resolvi voltar a falar de séries e escolhi começar pela minha favorita do momento: ARROW. Já vou logo avisando que eu não sou fã de quadrinhos e tudo o que eu sei deste herói da DC foi o que aprendi vendo a série e fazendo algumas pesquisas no Dr. Google, então sem mimimi, ok? Agora que estamos entendidos, vamos ao que interessa



5 Motivos Para Assistir e Amar: ARROW 

1 - Os Heróis

Confesso que eu nunca fui muito ligada nesse negócio de heróis e coisa e tal. Sim, sempre gostei dos clássicos mas apenas o bastante para assistir aos filmes e só. Mas assim que decidi assistir Arrow me apaixonei pelo Arqueiro, Arsenal, Canário, Diggle, Felicity e todos os outros!  


2 - Os vilões

E é claro que um bom vilão representa 90% de toda a ação e mistério da série. Na primeira temporada tivemos o intragável Malcolm Merlyn como o terror de Starling City, que causou centenas de mortes, [spoiler alert] incluindo a do próprio filho. Ele foi muito fácil odiar e falo por todos quando digo que adoramos como e quando ele "morreu". Já na segunda temporada fomos surpreendidos com Slade Wilson como o bad guy da vez, e é sempre mais difícil odiar um vilão com uma história triste por trás. Mas isso não fez com que ficássemos felizes com todas as suas atrocidades e esperamos que ele continue apodrecendo em Lian Yu por muito tempo. Já nesta terceira começamos a conhecer o terrível Ra's Al Ghul, a cabeça do demônio, que ainda vai causar muitos problemas para o nosso Green Arrow.


3 - Olicity

Ah, eu como a boa romântica que sou não poderia deixar de listar "Olicity" como um dos principais motivos para assistir/amar Arrow! Para quem não faz a menor ideia do que é isso, Olicity é a combinação de Oliver + Felicity e nomeia o shipp mais lindo desse mundo todo. Confesso para vocês que sou uma shipper desvairada sim, fico amando cada casal que ameaça acontecer em todas as séries que assisto, mas Olicity é sem dúvidas o meu shipp favorito dos últimos tempos. Eles são perfeitos um para o outro, eles se entendem, eles se protegem, eles se consolam, eles se completam! OLICITY <3


4 - O Sofrimento!

Aposto que vocês já perceberam que eu adoro uma história que me faça sofrer, não é? Pois é, e com Arrow não é diferente. Não se engane achando que série de herói só tem tiro, porrada e bomba não porque o buraco é bem mais embaixo. Se você é do tipo de se apega pelos personagens, shippa até os objetos cenográficos e chora por bobeira: se prepare para sofrer. Já digo de cara que os shippers Olicity são os que mais sofrem, mas as mortes terríveis e os dramas familiares também arrancam muitas lágrimas. Fica calmo(a) que é uma dor que vale à pena, porque fã de verdade gosta de sofrer!





5 - Salmon Ladder

Deixei o melhor pro final, é obvio. Tem coisa melhor do que estar assistindo uma série ótima, linda de morrer e ainda ser presenteada com o delícia do Stephen Amell fazendo aquela coisa esquisita porém sexy com as barras? Não, né! Isso sem contar quando Brandon Routh resolve mostrar seus dotes no salmon ladder. Como resistir? Sim Felicity, nós te entendemos!


BÔNUS - 

Alguém tá precisando lavar umas roupas por aí? Já que qualquer outra palavra parece desnecessária, deixo apenas essa imagem para vocês refletirem (ou fazer outra coisa, porque né...)


Ai ai, até suspirei aqui um pouquinho. Tcharam! Acabou mais um post! Vocês gostaram? Estavam com saudades? E Arrow, vocês já assistem? Se ainda não, agora você tem 5 belos motivos para começar!  Vou ali correndo passar um café pra gente botar o papo em dia, tá? Beijos :)

25 novembro 2014

Especial THG: Livro vs Filme com "A Esperança - Parte 1"



Finalmente chegamos à parte mais empolgante do nosso Especial e infelizmente ao último post. Vou confessar para vocês que estou ansiosa para contar tudo sobre o novo filme da trilogia "Jogos Vorazes"e já aviso que este post pode conter alguns spoilers *sorry not sorry*. Todos prontos? Vamos a nossa última batalha, tributos. E que a sorte esteja sempre ao seu favor! ;)


O Livro - 

   Escrito por Suzanne Collins, "A Esperança" é o terceiro e último livro da trilogia "Jogos Vorazes" e irá nos contar o desfecho da história de Katniss e Peeta. Como sempre, aqui está seu breve resumo: Panem está mergulhado em caos. Em "A Esperança" somos apresentados à uma Katniss visivelmente traumatizada, logo após ter sido resgatada durante o "Massacre Quaternário" e descobrir que o Distrito 12 não existe mais. Agora, os poucos moradores do 12 que sobreviveram estão vivendo sob os túneis do Distrito 13, sendo alimentados, medicados e treinados para enfrentar a batalha que é cada vez mais iminente em todos os lugares.
   Mesmo após todos os traumas que sofreu durante sua última passagem pela arena, a maior preocupação de Katniss é descobrir se Peeta, que ficou para trás quando os rebeldes a resgataram, ainda continua vivo. Mas é só depois de descobrir que ele não só está vivo, mas que também está sendo usado como arma pela Capital que Katniss concorda em se unir à presidente Coin, líder do distrito 13, e então se tornar o tordo, o símbolo da rebelião.
   A partir daí, Coin, Plutarch, Beetee e vários outros rebeldes começam a organizar os atos da revolução, que incluem mostrar Katniss ao povo de Panem e provar que ela continua viva e lutando contra a Capital. Assim, eles resolvem gravar vídeos que seriam transmitidos por todos os distritos e estimulariam a revolta do povo, mas o que eles não esperavam era ter de lidar com uma Katniss incapaz de atuar e assim acabam mandando-a para o campo de batalha.
   Lá, ela presencia toda a destruição, a dor e a morte causados pela Capital, o que proporciona as grandes imagens que o 13 queria, mas também faz nascer e o verdadeiro desejo de vingança em Katniss, que decide lutar com tudo o que possui para fazer justiça a todos que perderam suas vidas nas mãos da Capital. 
   Durante esse tempo, Peeta aparece mais algumas vezes em pronunciamentos da Capital, cada dia mais deteriorado e fraco, deixando Katniss à beira do desespero, até que certo dia, sem que ninguém suspeitasse, Coin anuncia que Gale e outros rebeldes estão em uma missão secreta, indo em direção à Capital, para libertar Peeta e os outros vitoriosos. A tensão de todo o 13 é grande, mas os rebeldes conseguem chegar à capital e ao edifício dos vitoriosos sem muitos problemas, até que sem aviso prévio as coisas começam a dar muito errado, Snow aparece em uma transmissão ao vivo, anuncia que sabe da invasão e todos os contatos com os rebeldes em missão são cortados.
   A noite passa sem que eles tenham nenhuma notícia dos soldados em missão, e Katniss está à beira de um surto quando Haymitch aparece e diz que eles estão de volta. Sem perder tempo, Katniss ruma em direção ao hospital onde se depara com Gale, levemente ferido mas bem, e é informada que Peetaa também está ali, vivo. O alívio que ela sente é quase libertador e ela se dirige à sala em que Peeta está sendo cuidado, é nesse momento em que seus olhos se encontram com reconhecimento, e antes que Katniss possa formar uma única palavra, Peeta a ataca e tenta matá-la enforcada.
  Sim, a partir daí a coisa vai ficar realmente séria para Katniss e Peeta, mas isso já é assunto para outro post, certo? hahaha



O Filme - 

   Sim, chegamos à parte em que eu estava ansiosa por falar. Confesso que estou cozinhando este post desde sábado passado, tentando me recuperar das emoções para poder contar a minha experiência para vocês, e eu só posso dizer: eu sofri! Depois de passar 2h30 dentro da sala de cinema, a sensação que eu tive ao sair era que o mundo não era mais o mesmo. Se há uma palavra que descreva "A Esperança - Parte 1", essa palavra é emoção! O filme todo é carregado de um drama e angustias que só quem já viu pode contar.
   Durante todo o filme eu estive com os olhos cheios de lágrimas, chegando a chorar de verdade em dois momentos, na explosão do hospital no distrito 8 e na última transmissão com o Peeta feita pela Capital. Além destes, houve também um dos momentos mais aguardados pelos tributos, quando Katniss canta "Árvore Forca", que ficou completamente sem graça na versão dublada, mas que me arrancou arrepios na original, na voz de Jennifer Lawrence.
   Agora vamos ao que realmente chamou a atenção no terceiro filme da trilogia: As interpretações! Sinceramente, é uma pena que filmes de ficção sejam tão ignorados pelo Oscar, pois as atuações de "A Esperança - Parte 1" deveriam ter esse brilhante reconhecimento. É claro que os maiores aplausos vão para JLaw, porque a mulher simplesmente foi perfeita! As emoções que ela passou, como ela conseguiu retratar toda a dor sofrida por Katniss, como ela trouxe para a tela o desespero, a angústia e a raiva que a personagem necessitava, tudo foi excepcionalmente maravilhoso.
   Em segundo lugar gostaria de dizer: Elizabeth Banks, você é incrível! Duvido que muitos tenham prestado atenção à Effie com tanta coisa acontecendo, mas eu realmente fiquei impressionada com o que Elizabeth conseguiu fazer com o personagem. Ela trouxe um drama tão diferente, tão puro e tão certo, que me desconsertou completamente. Elizabeth ultrapassou todas as expectativas e me fez amar Effie ainda mais.
   E eu realmente preciso mencionar Jena Malone, que já ocupou seu espaço maravilhosamente bem como Johanna Mason desde "Em Chamas" e que me deixou completamente atordoada nos únicos 5 segundos no qual aparece após ser resgatada da Capital, onde vinha sendo torturada. Juro que meu coração se partiu em mil pedaços quando ela apareceu na tela.
  Num resumo digo que fiquei muito contente com o quanto o filme foi fiel ao livro e sim, eu sei que a treta toda ficou para a continuação, mas não pude evitar ficar um pouco frustrada com o conjunto total da obra. E não me pergunte o que foi que faltou, pois eu não sei te dizer (mas arrisco que foi um pouquinho de romance). Enfim, a minha opinião é de que o filme é muito bom, muito bom mesmo e não decepcionou, mas deixou escapar alguma coisinha a mais, a cereja do bolo.





O Campeão - 

Acho que aqui já não é dúvida para ninguém, mas vamos ao vencedor da última batalha "Especial THG". E o grande campeão é: O LIVRO. Estava na cara, né? Como eu já expliquei anteriormente, sim, eu amei o filme! Foi tudo muito bem feito e me deixou completamente abalada, mas acho que o livro ainda foi mais especial.
   Assim como aconteceu na adaptação de "Em Chamas", "A Esperança - Parte 1" me fez ver coisas que eu não conseguia imaginar apenas no livro, como por exemplo Katniss cantando "Árvore Forca", e isso pesa muito no filme, mas o livro ainda me prendeu mais pelos detalhes. Eu acho que o fato de saber o que Katniss está pensando o tempo todo é um dos fatores que jogam a favor do livro, coisa que não é possível no filme.
   Enfim, agora o que resta é contar os dias para a estréia de "A Esperança - Parte 2", que é onde a treta vai realmente rolar solta! 


PLACAR FINAL
LIVROS: 2
FILMES: 1 

E você ainda precisa de outro motivo para deixar de preguiça e começar a ler esses livros agora? Acho que não né!  hahaha

ACABOU PESSOAL! Chegou ao fim o primeiro "Especial" do Duas Xícaras de Ilusão. O que você achou dos posts? E "A Esperança - Parte 1", já foi assistir? Conta tudo, eu vou adorar saber o que achou! ;)  
   

21 novembro 2014

Especial THG: Livro vs. Filme com "Em Chamas"

Olha quem tá chegando, o segundo post especial sobre a trilogia "The Hunger Games"! No especial anterior tivemos uma batalha acirradíssima entre Jogos Vorazes - O Filme e Jogos Vorazes - O Livro (vide aqui). Hoje a competição é sobre "Em Chamas", livro e adaptação, e  tenho certeza que vai garantir uma boa briga. Chega de papo e vamos logo conhecer melhor nossos concorrentes! 

O Livro - 

   Pra quem não tem a miníma ideia do que se trata ,"Em Chamas" é o segundo livro da trilogia "The Hunger Games", publicado em 2009 e escrito por Suzanne Collins. Continuação da história contada em "Jogos Vorazes", neste livro acompanharemos Katniss e Peeta durante a turnê da vitória, onde visitarão todos os distritos representando os grande vitoriosos dos Jogos. O grande problema é que após deixarem a arena, Peeta e Katniss são considerados heróis por uns e o símbolo de alguém que desafiou a capital e viveu para contar história para outros, e isso inclui o presidente Snow.
   Após ter toda a sua família ameaçada de morte pelo temido Snow, Katniss recebe a missão de convencer a todos de Panem que suas ações dentro da arena foram movidas pela louca paixão que sente por Peeta, e assim apagar as pequenas faíscas de rebeldia que começam a aparecer nos distritos. Mas durante a turnê da vitória, Katniss presencia o desejo de liberdade dos cidadãos de Panem, que deixam cada vez mais claro sua sede por revolução.
   Por este motivo, a opressão da Capital se intensificou em todos os distritos e as coisas estavam bem ruins para Katniss e Peeta após a turnê da vitória, mas o mundo realmente virou de cabeça para baixo quando o presidente Snow anunciou a edição especial dos Jogos em comemoração aos seus 75 anos, conhecido como Massacre Quaternário, onde os tributos de cada distrito seriam escolhidos a partir dos vitoriosos: Katniss e Peeta voltariam para a arena.
   Assim, depois de enviados de volta à cena de seus maiores pesadelos, Katniss e Peeta vão encontrar uma arena completamente diferente de tudo o que conhecem. A partir daí iremos conhecer vários personagens que vão ser de grande importância para o desfecho da história, como Finnick Odair, o vitorioso do distrito 4, Beetee, do distrito 3 e Johanna Mason, do 7.


O Filme - 


   Agora sim, vamos falar sobre o nosso segundo concorrente: O Filme! Lançado em Novembro de 2013, "Em Chamas" torturou todos os fãs da trilogia que esperaram ansiosamente dia após dia pela grande surpresa que viria para a adaptação. Confesso que eu estava particularmente preocupada com a produção e os efeitos, devido à coisas importantes presentes no livro (como a arena "relógio", os macacos ou os tordos falantes), como medo de não conseguirem trazer para a tela as mesmas emoções descritas no livro e só posso dizer que (felizmente) meu medo foi infundado. A produção foi maravilhosa, os efeitos foram incríveis e muito satisfatórios (ao menos para mim).
   O que eu mais gostei no filme foi a escolha do elenco (grande novidade...), que contou com Sam Claflin no papel de Finnick Odair, Jena Malone como Johanna Mason e Philip Seymour Hoffman como Plutarch Heavensbee, que realmente trouxeram características importantes para os personagens e tornaram tudo ainda mais impactante. Outro aspecto que eu gostei muito sobre a adaptação foi ver o relacionamento de Peeta e Katniss se desenvolver, e quando eu digo ver é realmente no sentido de enxergar, principalmente nas cenas dos pesadelos no trem ou nos momentos íntimos na arena. Acho que o maior motivo para eu ter notado isso é que em alguns momentos do livro eu simplesmente não conseguia imaginar as ações da Katniss relacionadas ao Peeta, como os abraços e momentos de carinho, mas quando vi a interpretação da Jennifer nesses momentos, eu consegui ver a Katniss ali, fazendo aquelas coisas e foi muito emocionante.
   


O Campeão - 

   Sim, chegou a hora de mais um decisão. A disputa foi justa e completamente acirrada, mas é com muito prazer que apresento o vencedor desta batalha: O LIVRO! Agora vamos ao motivo da escolha: os detalhes! Confesso que sou apaixonada pelo filme, exatamente pelos argumentos que usei acima, mas o livro traz pequenas coisas que fazem a diferença na história. Pessoalmente, acho que o clima é muito mais tenso no livro, tudo é mais perigoso e mais emocionante. Por exemplo, o momento em que o Peeta é eletrocutado pelo campo de força, foi muito mais intenso no livro, ou a morte de Mags, que eu tive de parar de ler por várias horas para me recuperar. E isso faz toda a diferença.

YAY! Acabou mais um post especial de "The Hunger Games", amores! Vou contar em primeira mão que estou indo hoje assistir "A Esperança - parte 1" e amanhã temos um super-post encerrando este especial MA-RA-VI-LHO-SO! Todos ansiosos? Espero que sim ;)

19 novembro 2014

Especial THG: Livro vs. Filme com "Jogos Vorazes"

Como prometido, trago para vocês o primeiro post especial sobre a trilogia "The Hunger Games". Nestes posts, vou contar um pouquinho de cada filme/livro pra vocês e dar a minha humilde opinião sobre estes. Quero que todos estejam preparadíssimos na estréia de "A Esperança - Parte 1", okay? Então vamos lá!


Livro - 


Vamos agora falar sobre Jogos Vorazes, primeiro livro da trilogia de mesmo nome, publicado em 2008 e escrito por Suzanne Collins. Para você que não tem ideia do que se trata, segue uma breve sinopse: Num futuro não tão distante, após guerras e desastres naturais, o planeta que conhecemos já não é mais o mesmo. Desse novo mundo nasceu Panem, o que restou de toda a América do Norte, formada por 12 Distritos que são dirigidos pelas mãos de ferro da Capital e do presidente Cariolanus Snow. Seu poder é absoluto, ao menos desde o fim dos dias escuros, uma época em que os distritos se rebelaram contra a Capital e que rendeu à estes apenas dor, mortes e os Jogos Vorazes. Desde então, a cada ano, dois jovens de cada distrito são sorteados na "colheita" e levados com toda pompa para a Capital. Lá eles são preparados e apresentados como guerreiros, simbolizando seu próprio distrito, e então lançados em uma arena de combate onde deverão matar uns aos outros, até que apenas o mais forte vença.
   Entendeu um pouco sobre o mundo em que o livro se desenrola? Ótimo, agora é hora de falar sobre os personagens. A protagonista desta história é Katniss Everdeen, uma menina de 16 anos que vive no faminto Distrito 12, lar dos mineiros de carvão. Apesar da pouca idade, Katniss é cabeça de uma família de três pessoas, que inclui sua mãe e Prim, a irmã mais nova. Nunca tendo se conformado com as regras da Capital, Katniss se arrisca todos os dias na floresta que rodeia o Distrito 12 em busca de qualquer coisa que mate a fome de sua família ou lhe renda alguns centavos. Na maioria das vezes ela caça, usando o arco e flecha que seu falecido pai lhe deu, e sempre na companhia de seu melhor amigo, Gale Hawthorne, com quem divide a pobreza e a sede de justiça.
   Esta é a vida de Katniss, até o dia da "colheita", onde num golpe de puro azar o nome de Prim é sorteado. Decidida a não deixar quem levem sua irmã de 12 anos para a morte, Katniss se oferece como tributo e é levada para representar o Distrito 12 nos Jogos. E é só durante esse trágico episódio que Katniss realmente conhece Peeta Mellark, um rapaz de seu distrito com quem ela possui algumas lembranças da infância, mas que nunca lhe despertou curiosidade.
   Assim, Katniss e Peeta são mandados para a Capital e apresentados a Haymitch Abernathy, o único vitorioso do Distrito 12, com quem deverão treinar, aprender e confiar se quiserem voltar para casa em algo diferente de um caixão de madeira. A história toda se desenrola a partir daí, e vamos descobrindo muito sobre o passado de Katniss, sua relação com o pai morto, com Gale e principalmente com Peeta, que irá mudar todos os seus planos em relação aos Jogos e à vida.




Filme - 


   Chegamos à parte em que falamos sobra a adaptação, mais conhecido como "o filme"! Lançado em 2012, "Jogos Vorazes" foi um sucesso de bilheteria e crítica desde o começo, atraindo multidões às salas de cinema de todo o mundo. Me lembro de ter passado por um cinema e visto o filme em cartaz, a primeira coisa que eu pensei foi "que nome mais bobo para se por em um filme"! Mas até aí eu não conhecia nada sobre a trilogia, e mereço um desconto.
   Com Jennifer Lawrence interpretando Katniss Everdeen e Josh Hutcherson como Peeta Mellark, o filme foi um tapa na cara da sociedade, devido principalmente por seu fundo político e pela bela produção do longa. Já contei que sou realmente fã de adaptações e meu primeiro contato com a trilogia foi através do filme, então só posso dizer que eu aprovei 100% o filme.
   É claro que o livro é muito mais completo, é claro que eles cortaram vários personagens e é claro que os detalhes fazem a diferença. Mas o filme passou uma verdade latente sobre a história, passou realidade, fez com que nós conseguíssemos enxergar melhor alguns traços importantes de cada personagem, coisas que só foram possíveis com a adaptação.
   Além da produção impecável, o filme contou com um elenco que só poderia ser a fórmula do sucesso (vide Elizabeth Banks, Donald Sutherland e Woody Harrelson), além de trazer todos os holofotes para a magnífica Jennifer Lawrence, que desde então se tornou a menina dos olhos de Hollywood.


O campeão - 


   Chegou a hora de escolher o campeão dessa batalha, e devo dizer que não foi nada fácil escolher entre esses dois concorrentes fortíssimos, mas o vencedor é: O FILME! Sim, e confesso que a dúvida foi grande na hora de decidir, mas o elenco pesou muito na decisão final. Sou sempre assim, gosto de dar rostos aos meus personagens favoritos, e quando um filme acerta na escolha desses rostos é o paraíso!
   Sim, o livro é a essência da história, a vida de tudo saiu dali. Mas o filme me passou emoção, verdade e foi como amor à primeira vista. Não dá pra esquecer como me senti ao ver a Katniss se voluntariando na colheita, ou então nas lágrimas que me inundaram na despedida da Rue ou na dor que eu senti vendo o Peeta ferido. Foi tudo muito forte e marcante para esquecer.
   Afirmo também que o filme fez mais do que apenas adaptar uma história literária, ele tirou das páginas uma mulher forte, uma heroína independente, um símbolo feminino preocupado mais em salvar sua família do que no amor de sua vida. Acho que esse tipo de personagem é bem mais comum nos livros e era o que estava faltando no cinema: uma mulher que inspirasse coragem ao invés de amor.
   Então bato o martelo e digo: JOGOS VORAZES "O FILME" PORQUE SIM! :)

That's it, queridos leitores! Espero que tenham gostado do post especial. E se você esteve em coma nos últimos 2 anos e não viu/leu "Jogos Vorazes", corre que ainda dá tempo! Vou ficar de olho, heim? hahaha 
   

15 novembro 2014

Anjos nunca foram tão sexy: Resenha "Sussurro"


Sussurro - Hush, Hush
Editora Intrínseca
260 páginas

Sinopse: "Entrar em um relacionamento não era exatamente parte dos planos de Nora Grey. Embora sua melhor amiga, Vee, vivesse empurrando garotos para cima dela. Nora nunca se sentiu atraída por nenhum deles. Pelo menos até a chegada de Patch. Seduzida por seu sorriso despretensioso e pelo olhar que parece enxergar através dela, Nora se sente incapaz de pensar com clareza. É quando uma sucessão de acontecimentos assustadores começa a cercá-la. Ao mesmo tempo, Patch parece surgir em todos os lugares, e mostra conhecer absolutamente tudo sobre sua vida. Para Nora, e impossível decidir entre atirar-se nos braços de Patch ou fugir do perigo que o ronda. Na busca de respostas, ela se aproxima de uma verdade que pode ser ainda mais avassaladora que qualquer das emoções que Patch a faz sentir. De repente, Nora está no centro da eterna luta travada entre anjos caídos e seres imortais - e quando chegar a hora de escolher um lado, a decisão errada poderá custar sua própria vida".


Demorei, mas cheguei. Finalmente, depois de muita enrolação e vários dias sem post novo, trago para vocês a resenha da minha mais recente (re)leitura, o livro "Sussurro", primeiro da série "Hush, Hush". Escrito por Becca Fitzpatrick, "Sussurro" foi publicado em 2009 e traz uma das minhas histórias favoritas. Ambientado em uma pequena cidadezinha no Maine (EUA), "Sussurro" conta a história de Nora Grey, uma adolescente de 16 anos, cabelos ruivos e enrolados e um grande empenho em manter notas perfeitas, que acaba se envolvendo com segredos que ela nem imaginava existir. Nora é a definição de filha perfeita, educada, centrada nos estudos e que passa a maior parte do tempo em casa sozinha, para que a mãe possa trabalhar fora e cuidar da casa. As duas dão bastante duro, principalmente depois de terem perdido o pai/marido assassinado há pouco menos de 1 ano.

A vida de Nora era bem pacata, se resumindo apenas em colégio e Vee, sua melhor e mais leal amiga, até seu professor de biologia decidir que ela precisava de um novo parceiro de estudos. E é assim que ela conhece Patch, o cara novo que aparece sempre no melhor estilo bad boy, vestindo preto dos pés a cabeça e exalando um aviso de "perigo". Mesmo tendo uma aparência de tirar o fôlego (que inclui músculos proeminentes, pele morena perfeita e sorriso no maior estilo canalha), Nora percebe de cara que Patch é a tradução de problema, mas vamos ser sinceras, quem é que resiste à uma combinação dessas? E assim Nora se vê presa na sua atração por Patch e nos vários segredos que o cercam.
Não demora muito até Nora perceber que tem algo muito diferente com Patch, como por exemplo, a habilidade de falar diretamente em seus pensamentos, sem contar o fato das enormes cicatrizes em forma de V bem no meio de suas costas, e disso até ela descobrir que ele é, na verdade, um anjo expulso do céu, leva apenas uma pesquisada no google. E aí que a vida de Nora dá uma volta de 360º, já que descobre que os anjos caídos não só vagam livremente pela terra, mas que também são responsáveis por uma nova raça, chamada nefilim, que é vinda nada mais e nada menos da união carnal (também conhecido como sexo) entre humanos e anjos caídos. Já pensou na doideira?
E essa nem é a pior parte, porque nessa dos segredos ocultos entre o céu e a terra, Nora descobre que é uma nefilim e que seu pai morto não era realmente seu pai. Além disso, ela ainda tem que lidar com a verdadeira intenção de Patch: matá-la para conseguir um corpo humano. Mas acho que já ficou claro que ele desiste dessa ideia bem rápido, assim que se apaixona completamente pela ruivinha <3 
As histórias todas vão se desenvolvendo e Nora vai descobrir mais sobre a sua linhagem nefilim e encontrar um perigo muito maior que Patch, seu ancestral do mal, Chauncey Langeais. 
Não vou contar o desfecho da história, porque espero que vocês se interessem e leiam o livro! Depois de "Sussurro", existem as continuações "Crescendo", "Silêncio" e "Finale", dos quais eu pretendo falar muito em breve.
Minhas opiniões pessoais deste livro: sou apaixonada. Me lembro de ter comprado ele num Sebo que eu amo, depois de passar quase 2 horas garimpando coisas legais nas prateleiras, ele me achou. Foi amor à primeira vista (entende-se capa) e à primeira leitura. Patch me conquistou de cara e eu me identifiquei muito com a Nora, que é a receita perfeita para fazer com que eu me ame qualquer história.
É isso, meu amores! Espero que tenham gostado da resenha e prometo que não vou ficar mais tanto tempo assim longe de vocês! Tão com saudade do cafézinho, né? Então senta aí que eu tô acabando de passar um bem fresquinho :)

02 novembro 2014

Sessão Nostalgia: 20 músicas que marcaram minha adolescência

Olá, povos e povas do meu Brasil! Cheguei trazendo um post muito legal que tive a ideia de fazer ontem, mas a preguiça bateu e eu resolvi deixar pra hoje. Enfim, eu percebi que vocês gostaram bastante do post 10 filmes que vão te fazer ver a vida de outro jeito e resolvi fazer este no mesmo estilo, só que com as músicas que marcaram a minha adolescência (ou nem tão adolescência assim). Se você (assim como eu) nasceu na década de 90 certamente vai sentir uma pontinha de nostalgia e se lembrar da época mais esquisita da sua vida, embalado(a) por essas pérolas que eu desenterrei especialmente para o DXI. Então bote seus fones de ouvido, aumente o volume e play!


1 - Baby, One More Time - Britney Spears


Não dava pra começar essa lista com outra que não a diva, rainha de minha infância/adolescência, Britney "Bitch" Spears. Essa mulher foi a inspiração de meus dias "escuros" (entende-se puberdade) e deixou uma marca profunda em minha vida. Com ela eu sofri, chorei e sorri, e isso me fez uma pessoa melhor (ou nem tanto).



2 - Stickwitu - The Pussycat Dolls



Ah, essa música. Lembro de que não sabia coisa nenhuma de inglês e cantava qualquer merda que vinha na cabeça, só para poder acompanhar a música. Quem nunca? Época em que eu chegava da escola e almoçava assistindo MixTv... saudades.


3 - Irreplaceable - Beyoncé


Tchurulef, tchurulef (8)
Aposto que você cantava assim também! hahaha Queen B reina desde sempre (coisa bem óbvia), e claro que ela não podia ficar de fora dessa lista. Outro clipe que eu assistia na MixTv e fazia a coreografia na minha cabeça.



4 - Whenever, Wherever - Shakira



Só a introdução dessa música já leva a gente de volta pra virada do século. Aposto que muita gente já deu mal jeito no pulso imitando as dancinhas da La Loba. Fiquei muito em dúvida entre essa e "Hips Don't Lie", então fica a dica pra você ouvir tbm! ;)



5 - We Belong Together - Mariah Carey


Não sei o que escrever sobre essa música, não tenho nenhuma lembrança específica sobre ela. Só ouço e me sinto bem (velha, mas bem).



6 - I'm With You - Avril Lavigne


Agora sim, sessão chororô retrô. Essa música embalou minhas primeiras dores de cotovelo, meus dramas adolescentes e todo aquele mimimi que vocês se lembram. Confesso que tinha uma birra terrível de Avril Lavigne na época, mas essa música me desarmava.



7 - Too Little Too Late - Jojo


Não sei o que dizer, só sentir.



8 - Big Girls Don't Cry - Fergie

Seguindo no chororô retrô, tem essa música que foi toque de celular de 90% das meninas da escola lá em 2007. Pode não parecer tão antiga assim, mas eu tinha 13/14 anos e pra mim faz uma eternidade!



9 - Wherever You Will Go - The Callling


Para tudo, não pensa em nada e aperta o play. Sentiu isso? Essa música resume tudo o que eu queria passar nesse post. Nostalgia pura!


10 - Here Withou You - 3 Doors Down


Quantas fossas profundas eu já curti com essa música, gente! Não só lá em 2000 e qualquer coisa, mas atualmente também, porque vamos concordar que achar música de fossa boa hoje em dia tá bem difícil!



11 - The Reason - Hoobastank


Outra da playlist "Fossas", essa rende boas histórias. Me lembro de que toda vez que passava esse clipe na Mix, eu corria para assistir e sofrer (só faltava abraçar a Tv). Bons tempos...



12 - Beautiful - Christina Aguilera

Ah, os dias de patinho feio. Quem nunca cantou essa música (ou pelo menos tentou) com todas as forças e se sentiu melhor não sabe o que é baixa auto estima.



13 - Say Ok - Vanessa Hudgens


Ai meus sentimentos! Que saudade de High School Musical, gente! Eu era tão feliz nessa época, a vida era linda, eu não tinha contas para pagar... Tantos sentimentos! hahah



14 - Me And U - Cassie


Essa aqui era tão chiclete que eu ouço até hoje (ela é de 2006)! Não tem memórias sobre ela, fora as vezes que eu tentei imitar a coreografia de frente pra Tv, mas isso não conta...


15 - Jenny From The Block - Jennifer Lopez


Repito a descrição acima. (Sim, eu dançava essa também)





16 - Anna Julia - Los Hermanos


Olha as nacionais chegando aí. Se você nunca soltou um "ô Anna Juuuuuuuliaaaaa" com a turma na aula, não teve uma adolescência digna .



17 - Ragatanga - Rouge


"Olha lá quem vem virando a esquina, vem Diego com toda alegria, festejando". Caaara, vocês conseguem imaginar que isso tem quase 13 anos? Essa música era de lei nos aniversários lá de casa, e a gente fazia coreografia e tudo! Saudades infância <3



18 - Te Levar Daqui - Charlie Brown Jr.


Era de ouro, abertura de Malhação. Melhores anos da minha vida, sem dúvida alguma! Saudades de tudo, saudades CBJr.


19 - Você Sempre Será - Vagabanda


Continuando na pegada Malhação, quem aí não se lembra da Vagabanda? Uma das melhores temporadas, e acho que todo mundo concorda comigo! Vamos curtir essa nostalgia marota.



20 - Mulher de Fases - Raimundo


Clássico dos clássicos, essa não podia faltar e ainda encerrar a lista. Era a trilha sonora de toda viagem da escola, junto com o "Roubou pão na casa do João" e "A barata da vizinha". Tem coisa melhor na vida?


É isso aí, queridos! Confesso para vocês que eu A-DO-REI fazer esse post, me diverti muito! E vocês, tem alguma música que marcou a sua adolescência? Conta aí um pouco dos seus "dias escuros"! Aproveita e espera o café, tá acabando de passar.